Se todo mundo dormir menos que precisa, não há nada que se possa fazer. Pera, acho que não é bem assim, hein.

A cafeína, por exemplo, sempre dá aquele help maneiro quando a gente tá com aquele olhar pesaaaaaaado no meio do expediente. Uma xícara média de café é capaz de deixar um adulto alerta por 3 a 6 horas.

De 2003 pra cá, o brasileiro de grão raiz já aumentou em 35% o consumo da bebida e chega a consumir cerca de 81 litros por ano. Isso porque a nossa sociedade já considera que 24h é pouco pra conseguir realizar todas as tarefas do dia. Haja café, amigos!

Mas a exploração desses recursos da natureza para ter mais energia não é assim tão atual não, viu? Na pré-história, os homens já mastigavam sementes e folhas para evitar fadiga e os maias preparavam uma bebidinha dahora com cacau, que também é riquíssimo em cafeína.

A história do café

Reprodução: Red Whale Coffee

O café, café mesmo, nasceu na África, no século 9. Parece que um tal pastor notou que seu rebanho ficava agitado e dando trabalho numa onda diferente quando comia as frutas de um arbusto.

Dai o tiozinho resolveu provar e viu que o bagulho era louco. Pouco tempo depois, os comerciantes árabes conheceram essa obra prima e levaram as sementes para plantar no Oriente Médio, onde a bebida com os grãos da fruta torrados se misturaram à água fervente.

O tempo passou e olha a gente aqui tomando essa belezinha no mood expresso, coado, curto e pingado.

Como o nosso corpo filtra a cafeína

Após finalizar aquela xícara de felicidade em forma de café, o efeito pode vir em meia hora, mas no caso do guaraná em pó, que muita gente usa pra estudar, a coisa é bem imediata.

Enquanto o corpo digere tudo isso, a cafeína gera três metabólitos: a teofilina, um vasodilatador responsável por expandir os brônquios, e a paraxantina, que acelera o metabolismo e as células de gordura.    

Quando a cafeína bate no cérebro, ela é facilmente confundida com a adenosina, que nada mais é que o neurotransmissor que dilata os vasos e inibe a liberação de hormônios relacionados a ninguém menos que o BEM ESTAR.

O coração dispara, tropeça, quase para, as pupilas se dilatam e os músculos ficam mais rígidos porque seu corpitcho entende que existe uma situação de alerta e as glândulas suprarrenais liberam adrenalina.

Qual é sua xícara?

Aerial view of various coffee

O efeito da cafeína varia de acordo com a sua idade, peso e capacidade do fígado de processar a substância. Por isso, melhor que tomar uma dose altíssima, é melhor consumir doses menores em intervalos de duas horas.

De acordo com a fisiologia, a cafeína age rápido, mas sua presença no organismo cai pela metade em 3 horas. Então se você repor a substância antes desse ciclo acabar é possível manter a adenosina (grande responsável pela sensação de sono) longe dos receptores cerebrais e continuar vigilante.

Não exagere na dose

Faz um teste aí, abra o seu Instagram e pergunte aos seus seguidores quem se sente irritado, ansioso ou com dor de cabeça quando falta um cafézin em casa ou no trabalho.

Você vai ver que esses sintomas são muito comuns em quem está sempre dando uma bicadinha outra ali naquele expresso forte.

O vício em cafeína não é considerado uma doença psiquiátrica, porém a ausência dela pode sim causar sintomas de dependência, como insônia, agitação e taquicardia.

Mas fique tranquilo, pegando leve, essa bebidinha maravilhosa não vai te causar mal algum, muito pelo contrário.

É pa vê ou pá bebê?

Além de ser o melhor de todos os drinks, o café também se tornou obra de arte. A marca Recoffee, por exemplo, utiliza borra de café para confeccionar produtos sustentáveis, com características únicas e exclusivas. Tem brincos, colares, gargantilhas, relógios e até artigos de decoração.

Recoffee Design

O blog Grão Gourmet também divulgou artistas incríveis que pintam com o café, se eu fosse você, clicava pra conhecer. Os trabalhos são geniais e inspiradores.

Vai um cafezinho nosso de cada dia pra te acompanhar durante esse momento de contemplação?

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