Para comemorar o dia mundial da fotografia, fizemos uma entrevista super especial com a galera que transforma qualquer refeição em uma obra de arte contemporânea, o pessoal por trás das lentes do Estúdio Pixel: Alessandra Lopes e Fabiano Musial.

Que eles são especialistas e experientes em abrir o apetite através das histórias que suas imagens contam já está bem claro, mas que tempero será que esses dois usam nos bastidores de cada clique?

Fotografia feita para o restaurante Máfia Box

Na mira dos holofotes

Alessandra, descobriu o amor pela fotografia gastronômica enquanto trabalhava como diretora de arte em uma revista.

“Eu estava sempre precisando de novas imagens que despertassem o paladar para criar novos anúncios”.

Em 2011, Fabiano trabalhava com vendas online, mas o segmento não ia muito bem. Daí surgiu a necessidade de mudar o rumo da sua profissão. Ele, então, iniciou um curso de fotografia e acabou conhecendo a sua parceira de trabalho.

Pronto, estava criado o cenário perfeito. Abaixo, eles contam para nós tudo o que o tempo revelou e o que não está impresso em suas revelações!

Confira:

Como foi a primeira experiência de vocês com o mercado?

Juntos, a primeira experiência foi uma sessão para uma rede de cinemas em Londrina. Ambos estavam iniciando no ramo e vamos dizer que tudo correu bem atrapalhado. Hoje em dia a gente olha para trás e pensa: – nossa, teríamos feito tanta coisa diferente, teria sido tão simples. Foi um esforço dobrado e resultado quase nulo. Terrível!

O que não pode faltar no ambiente de criação?

Não pode faltar espaço para imaginação, boas opiniões e liberdade para criação.

Qualquer instrumento pode fazer uma boa fotografia? 

Sim! Uma boa imagem é relativa. O olhar é quem determina o caminho. Por mais que a técnica seja reduzida ou o equipamento não seja de primeira linha, com uma boa criatividade e construção visual, você poderá ter um trabalho incrível. Porém, a técnica vai ajudar muito nessa construção. 

E, claro, depende muito de onde os materiais serão impressos, já que a qualidade do equipamento irá influenciar muito, principalmente a da luz!

Suas modelos são bastante cobiçadas (hahaha) por que vocês escolheram trabalhar com esse tipo de arte?

Para mim, Alessandra, a fotografia de alimentos aflorou por conta de trabalhar na revista de gastronomia e identificar a defasagem de imagens, ou a dificuldade dos clientes em entenderem a necessidade de produzir imagens que realmente dessem água na boca. Já para Fabiano, as coisas acabaram caminhando para esse sentido por conta da nossa parceria.

Foram as técnicas que encontram o estilo visual de vocês ou o estilo visual de vocês que encontrou as técnicas?

Dizemos sempre que tivemos o casamento perfeito dentro da fotografia. O Fabiano possui uma técnica mais apurada, se dedicou a estudar essa parte com o intuito de sempre valorizar os produtos e alimentos. Já eu, vindo da área criativa, tenho um senso estético mais apurado e facilidade maior para resolver as questões de produção fotográfica.

As pessoas costumam dizer que não se pode levar trabalho pra casa, quando o assunto é comida, essa frase se aplica para vocês? 

Não só na comida como na fotografia, levamos o trabalho pra casa em todos os sentidos. Porém, mais difícil que lidar com o volume de trabalhos fora do expediente é lidar com a mente e não comer todas essas maravilhas durante a sessão ou então resistir ao máximo quando o cliente decide que a gente leve tudo para comer em casa, hahaha.

Qual o tipo de comida mais legal de se fotografar?

Acreditamos que os doces são sempre os queridinhos, pois tem uma beleza por natureza. Entretanto adoramos fotografar hambúrguer, você consegue explorar ele de diversos ângulos, incansavelmente.

Nóbile

Qual foi o momento mais marcante que vocês eternizaram?

Momento mais marcante foi em 06 de julho de 2017, dia que nosso estúdio foi roubado, apesar de abalados pelo ocorrido fizemos 15 produções de Petit gateau, trabalhamos madrugada a dentro e o trabalho ficou maravilhoso.

Tem algum chef/fotógrafo que vocês se inspiram?

Desde sempre nos inspiramos no trabalho do fotógrafo Michel Téo Sin, João Guedes e do Yechiel Orgel, fotógrafo de NY,  que faz trabalhos para grandes marcas dentro do ramo de bebidas e still.

Para finalizar, se suas fotografias pudessem ser transformadas em música, que música elas seriam?

Depende da época, hoje poderia ser considerada uma orquestra, com tudo no seu lugar e correndo na mais perfeita ordem, mas no começo era bem parecido com um guitarrista na sua primeira aula, barulhento e desajeitado. 

E se você que está aí de olhos colados nesta tela pretende fazer uma boa foto do seu prato sem desafinar na composição, o pessoal do Pixel tem umas dicas das boas: 7 Dicas para fotografar alimentos.

Gostou do trabalho desses artistas e gostaria de convidá-los para dar aquela caprichada na identidade visual do seu restaurante? Entre em contato através do Instagram. Lá você ainda pode conferir muitos outros trabalhos que compõem o portfólio desses gênios da fotografia.

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