A carne que não é carne geralmente é produzida com grão de bico, beterraba, aromatizantes e temperos naturais

O responsável por toda essa mudança que tem acontecido na indústria alimentícia se chama Pat Brown.

Uma rápida pesquisa no Google mostra que o cara já estudou como os genes se expressavam no câncer, dando aquela contribuída monstra para o avanço de formas alternativas de tratamento e inventou microchips, que ajudaram na pesquisa genética.

Getty Images North America

Não é por acaso que ele é membro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, não é mesmo?

Ele trabalhou em tantas coisas importantes que o corpo começou a pedir um descanso, o que ele, entendido disso que só, obedeceu prontamente.

Brown tirou uma licença sabática pra concentrar sua energia fora da universidade e botou na cabeça que ia criar alternativas igualmente saborosas e mais sustentáveis que os alimentos de origem animal.

Então, em 2011, ele criou a Impossible Foods, uma start up de alimentos veganos cujo o primeiro produto foi o Impossible Burger.

Os ingredientes incluem água, trigo, óleo de coco, soja, proteínas da batata e um caldo exclusivo de aminoácidos e açúcares.

Sim gente, o burger tem até imitação de sangue, o tal do “heme”, que é uma molécula de ferro extraída das rapizes de plantas como a soja. Muitos veganos questionam essa paradinha aí, porque acaba causando uma dissonância cognitiva um tanto quanto confusa.

Mas pra quem nunca pensou na possibilidade de se tornar vegetariano ou vegano por ter que abandonar o sabor da carne, até que a ideia foi bem aceita.

Plant based à Brasileira

Em abril de 2019, os fundadores do Suco do Bem, Alfredo Strechinsky e Marcos Leta, lançaram o hambúrguer vegano feito com proteínas de ervilha, soja, grão de bico e beterraba, o Futuro Burger.

Em várias entrevistas, os CEOs declararam que a intenção é competir direto com os frigoríficos, já que a produção animal faz o uso de um décimo do consumo total de água por humanos no mundo e ainda emitem mais gás carbônico que todas as emissões feitas por meios de transporte.

E o Brasil ainda tem um agravante: é um dos cinco maiores produtores de carne do mundo.

Iniciativas como essa vieram não para aniquilar o hábito de consumir proteína animal, mas pra tentar amenizar um pouco o impacto ambiental causado pela prática.

Muitas cidades em que o aiqfome atua já disponibilizam essa experiência para o fominha. Oferecendo desde o hambúrguer congelado até lanches e marmitas feitos com carnes veganas.

Futuro Burger em Jaraguá do Sul é entregue pelo aiqfome

Você já provou?

Deixa aqui nos comentários se o sabor te agradou e se você acredita que esse será, literalmente, o sabor do nosso futuro!

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