O aiqfome, terceira maior plataforma de delivery online no Brasil, está em expansão por todo o interior do país. Presente em 130 cidades e com mais de 5 mil restaurantes cadastrados em oito Estados, a empresa segue de olho em novas regiões, com a meta de chegar a 200 municípios até o final do ano.

Seguindo a linha da americana Grubhub e da europeia Delivery Hero, que faturam milhões por ano e são cotadas na bolsa de valores, o aiqfome, empresa nascida no Paraná, quer abocanhar uma fatia maior desse mercado, chegando onde os grandes ainda não se firmaram: os pequenos municípios.

Diferente do líder iFood, que aparece em primeiro lugar no mercado nacional, o aiqfome ocupa a terceira posição no nicho de delivery online no Brasil, isso sem focar nas grandes capitais. “Os maiores nomes não conseguiram se firmar ainda nas cidades de pequeno e médio porte da maneira como fizeram nas capitais e é aí que nós crescemos”, diz Igor Remigio, CEO da empresa.

Com mercado focado em consumidores sedentos por praticidade e qualidade no serviço de matar a fome, as empresas de delivery aparecem como salvadoras para quem não tem tempo, está cansado demais para sair ou simplesmente, quer saborear algo diferente. Sua plataforma facilita o encontro de quem quer pedir comida em casa ou no trabalho com os restaurantes que estão interessados em usar a internet como suporte para vendas.

Centenas de estabelecimentos oferecem cardápios completos e descrições que o cliente não teria via telefone – isso porque linhas ocupadas ou falta de tempo para atender justo no instante em que o cliente ligou pode fazê-los perder o interesse. De olho em satisfazer os anseios de um público jovem, com idade entre 18 e 34 anos, que vive conectado à internet, esse é um modelo de negócio em franca expansão.

Como vencer a concorrência dos grandes?

A aposta da empresa nascida em Maringá/PR é diferenciada: oferecer um sistema de licenciamento em que ela se conecta a empreendedores interessados em levar a operação do aiqfome para suas cidades, atuando como um agente local e criando um vínculo direto com os restaurantes.

Além disso, os estabelecimentos não têm que pagar uma taxa para se cadastrarem na plataforma, como a que é cobrada pelo iFood. Os ganhos vêm do percentual cobrado em cima do pedido realizado via aplicativo, ou seja, se não vender nada usando a ferramenta, o restaurante também não tem pendências.

Essa maneira de trabalhar acaba atraindo os estabelecimentos, assim como facilita a vida dos licenciados, sendo que é basicamente desse bom relacionamento entre a empresa e os donos dos restaurantes que depende seu crescimento.

As plataformas de delivery chegam a representar 40% das vendas totais de alguns deles e a expectativa é de que esse percentual aumente, estreitando ainda mais a relação de parceria.

A meta do aiqfome é estar em todas as cidades do Brasil com mais de 50 mil e menos de 300 mil habitantes para oferecer a melhor experiência de compra online do mercado brasileiro, com a promessa de ser a melhor ferramenta para aumentar as vendas dos restaurantes parceiros.

O investimento para conseguir o licenciamento varia conforme o porte da cidade (de R$20 mil para municípios com até 80 mil habitantes a 55 mil para aqueles com mais de 300 mil e menos de meio milhão de moradores).

“Como nossa missão é o crescimento rápido, nossa taxa de licenciamento é extremamente baixa e acessível. É um modelo de negócio que não tem limites e há interessados até mesmo em cidades menores, com 30 mil habitantes”, afirma Michael Silva, diretor de expansão do aiqfome.

A questão da experiência do usuário também é levada a sério. Assim como nos concorrentes, quem quer pedir comida pelo site ou aplicativo (disponível para Android e IOS) pode escolher entre diversos restaurantes rapidamente, saber qual o horário de atendimento, o endereço, além de ter acesso a avaliações feitas por outros clientes.

E da combinação da linguagem utilizada para se comunicar com o público, até a apresentação do serviço construída por designer, programadores e equipe de marketing, tudo contribui para fidelizar a clientela. O aiqfome é o aplicativo de delivery online melhor avaliado tanto entre usuários do sistema Android (4,8 estrelas), quanto do IOS (4,9 estrelas), classificação superior à do gigante iFood.

Por isso, a concorrência não assusta o pequeno notável, que enxerga no potencial de crescimento do mercado a motivação necessária para seguir conquistando cidade após cidade.

“Nossos maiores concorrentes não são as outras plataformas de delivery, é o telefone, mas isso vem mudando rapidamente e, nos Estados Unidos, em apenas 5 anos, o delivery online já superou a quantidade de pedidos feitos de maneira tradicional”, afirma o CEO do aiqfome.

Confira a entrevista com Igor Remigio:

Como investir?

Quando o candidato a franqueado acessa a página de contato, um plano de negócios detalhado é disponibilizado, acompanhado da proposta de licenciamento com a “divisão de tarefas”: a empresa fornece treinamento e fica responsável por toda a parte técnica de suporte, aprimoramento das ferramentas e criação de campanhas de marketing, enquanto o licenciado tem a missão de visitar os restaurantes, oferecer serviço, fazer o cadastro e acompanhar de perto in loco para que a parceria com os estabelecimentos seja forte e duradoura.

Bruno Vaz é licenciado do aiqfome em Sobral, no Ceará, desde agosto de 2017 e adquiriu a licença de mais 8 municípios no primeiro semestre de 2018. “Para 2019 pretendemos adquirir uma cidade por mês”, conta.

Entre os motivos do otimismo, ele destaca a rapidez no retorno que teve logo nos primeiros contatos e o suporte que recebe da empresa. “Eles meio que adivinham o que a gente vai solicitar. Quando enviamos uma pergunta, a resposta já fica disponível a todos os franqueados”. Para Vaz, o retorno do investimento veio em pouco mais de 3 meses de operação.

Opção de renda extra

Vinícius Neto é cirurgião dentista em Teófilo Otoni (MG), mas sempre teve vontade de investir em outro setor. “Já havia feito outros negócios, no entanto, a inexperiência em administrar fez com que eu não conseguisse avançar com os empreendimentos, mas a proposta do licenciamento somou meu entusiasmo e minha dedicação com o conhecimento da empresa, alcançando assim o sucesso no negócio”.

Hoje, assim como muitos licenciados, segue trabalhando como dentista e leva a captação de clientes para a plataforma de delivery de maneira paralela. “E ainda aproveitei o know-how de mercado que o aiqfome proporcionou para abrir minha própria hamburgueria”, conta animado.

O início

O aiqfome nasceu em 2007, depois que a fundadora Steph Gomides decidiu criar uma solução para algo que detestava fazer: ter que ligar para pedir comida em casa. A ideia era se livrar das linhas ocupadas, dos atendentes mau-humorados e da demora no atendimento, além de poder ter disponível todas as opções do cardápio sem ter que perguntar tudo pelo telefone.

Inspirada por um site de delivery americano, ela decidiu implementar o mesmo conceito no Brasil contratando, junto com o marido e CEO da empresa, um desenvolvedor. “O aiqfome era inovador para seu tempo, então demorou a deslanchar. Para se ter uma ideia, o principal nome do mercado de delivery do Brasil, o iFood, foi fundado em 2011”, conta Steph.

Mas com a mudança de hábitos trazida pela tecnologia, a empresa conseguiu um crescimento exponencial nos últimos 3 anos e atualmente tem quase 400 mil fominhas (como são chamados os usuários) cadastrados.

Para mais informações sobre como fazer parte desse time, acesse a página de Licenciamento.

Fonte: Virtus Recursos Humanos

4 Comentários


  1. Duas coisas que podem ser melhoradas com a ajuda do aiqfome:
    – o motoboy, muitas vezes, é o único contato que a pessoa que pediu a comida tem com a lanchonete/restaurante mas, principalmente, com o aiqfome, até pq muitas vezes ele está com a mochila de delivery do app. O motoboy é importante, então, pq ele tem a imagem do aiqfome emprestada a ele na hora do atendimento da entrega, e alguns deles não são muito educados. Essa falha, me parece, acaba se espalhando pela imagem da marca do app.
    – com certa frequência, os estabelecimentos não leem os comentários, o q leva a pedidos entregues com erros. então o licenciado poderia trabalhar melhor esses dois aspectos com uma indicação da política da empresa.

    • Oi Fernando, muito legal seu comentário! Realmente, o licenciado é a personificação do aiqfome na cidade e a relação deles com os restaurantes, fominhas e entregadores faz tooooda a diferença! Valeu por levantar esses pontos, vou passar pra equipe aqui 😉

  2. Olá. Vi hoje em Lajeado um motoboy com mochila do aplicativo. Já estão cadastrando motoboys para fazer as entregas como no Ubereats? Gostaria de virar parceiro quando isso acontecer.

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